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Medicina Antroposófica: uma ampliação da arte de curar

Antes mesmo da sua inauguração oficial, a Liga Acadêmica de Medicina e Espiritualidadeda Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) faz uma parceria com a Liga de Medicina Complementar e Integrativa e com a Regional do Rio de Janeiro da Associação Brasileira de Medicina Antroposófica e promove o simpósio “Medicina Antroposófica: Uma ampliação da arte de curar”, ministrado pela Drª. Sheila Grande, euritmista e uma das primeiras médicas do Rio de Janeiro com formação em Medicina Antroposófica. O evento é gratuito e aberto a todo o público interessado em conhecer a Antroposofia e a Medicina Antroposófica, principalmente àqueles da área da saúde. Será no dia 31 de julho de 2013, às 17h, no Espaço Jayme Landmann, sexto andar da Faculdade de Ciências Médicas, onde é ministrado o curso de Medicina da UERJ (campus Hospital Universitário Pedro Ernesto). Não é necessário realizar inscrição e a emissão dos certificados se dará via e-mail posteriormente ao evento.

O que é a Medicina Antroposófica? “A Medicina Antroposófica é uma ampliação da medicina acadêmica que busca compreender e tratar o ser humano considerando sua relação com a natureza, sua vida emocional e sua individualidade. Surgiu na Europa no início do século XX, baseada na imagem do homem trazida pela Antroposofia ou Ciência Espiritual do filósofo austríaco Rudolf Steiner (1861 – 1925). A pioneira desse trabalho foi a médica Ita Wegman (1874 – 1943), que a partir de diálogos com Rudolf Steiner, desenvolveu as bases de uma nova arte médica, indicando medicamentos e terapias para diversas doenças. Atualmente a Medicina Antroposófica está presente em mais de quarenta países, nos cinco continentes. Muitas são as ações que caracterizam e diferenciam a abordagem dos problemas de saúde pela Medicina Antroposófica. Tudo começa com uma imagem ampliada do ser humano, da saúde x doença e do processo de vida. Diante de uma doença, o médico antroposófico vai considerar o quadro clínico do paciente – seus sintomas, os dados de anamnese, de exame físico, os subsídios de exames laboratoriais ou por imagem – como qualquer outro médico. Mas também vai pesquisar como está a vitalidade desse paciente, o seu desenvolvimento emocional e como ele tem conduzido sua vida através dos anos, sua história de vida ou biografia. O diagnóstico convencional pode, então, tornar-se mais profundo e individualizado. A origem dos desequilíbrios pode ser identificada e transformada através da terapêutica. Esta envolve o uso de medicamentos produzidos com substâncias da natureza – minerais, plantas e até de alguns animais (abelha, corais) – através de técnica homeopática (diluição e dinamização), de processos específicos da farmácia ampliada pela Antroposofia (como é o caso dos medicamentos à base de metais) e de fitoterápicos. Mas também pode ser necessário o uso concomitante de medicamentos convencionais (alopáticos). Além de remédios, o médico antroposófico também prescreve orientações alimentares, de saúde em geral e de estilo de vida, além da possibilidade de trabalho conjunto com as terapias ligadas à Medicina Antroposófica. A formação em Medicina Antroposófica no mundo todo é considerada uma extensão da formação médica acadêmica. Em resumo, a Medicina Antroposófica é uma prática exclusivamente médica, enriquecida pelo trabalho conjunto, interdisciplinar com outros profissionais, tais como: massagistas rítmicos, terapeutas artísticos, euritmistas e psicólogos; todos em busca de uma renovação de sua prática, para a melhoria da qualidade dos tratamentos oferecidos.

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